Homenagem à J.Louca, esse blog foi criado para botarmos na fogueira toda e qualquer criatura tosca da face da terra.

Friday, October 15, 2004

A fogueira tá apagando

"Virrrgi", isso aqui tá abandonado!
Suas vacas, vocês não têm ódio no coração, não?

***

Logo mais volto para falar sobre a VACA-MOR daqui das "redondezas", que, por coincidência, tem o mesmo nome da irmã da nossa musa inpiradora, J. Lou.

Essa merece um post só dela.
Ah, se merece...

Thursday, September 02, 2004

Agora sim

Posso botar na fogueira quem eu bem entender, huahuahuahuahua!
Me segurem, pois não serei nada piedosa.

Metamorfose

Era insignificante como os insetos. Tirando suas “divinas tetas”, nada de vaca tinha. Nenhuma de nós jamais seria tão ordinária. Era um projeto de gente que queria se aproveitar do nosso brilho, do nosso auge, para aparecer. Mas de nada valia, poucos se importavam. Eu, quase não a notava.
Eis que os anos se passaram…

Em um bela noite de 2004, enquanto passeava feliz da vida e acompanhada, esse serzinho cruza o meu caminho e pisa no meu calo – ou melhor, no meu pasto. Audaciosa como sempre, J. Lou joga seu charme vulgar sobre o meu bovino e, ainda por cima, debaixo da minha fuça:

(reprodução do diálogo)
- Oi, Bovino, tudo bem?
- Tudo, J.
- Você está com a Florisbela?
- Estou.
- Ah, que pena!


Pode?
Claro que não. De jeito nenhum!
O pior é que a lerda aqui nem se dava conta de que ela era capaz de semear a discórdia. Sempre a subestimei. A partir daí o mero inseto passou a ser uma jararacuçu em minha vida. Não pensei duas vezes em procurar as vacas Mimosa e Saralee, alvos da louca no passado, para dividir minha indignação. E agora, ao lado delas, faço parte deste blog, que nasceu não sei de onde, com o intuito de queimar gentinha impertinente como J. Lou. E vocês que nos lêem sintam-se à vontade para fazer deste lugar uma enorme e ardente fogueira.

Rapinas

Fogo nestas pessoas que vivem às custas da distração alheia:

Os homenzinhos dos radares particulares
A raça aí ganha dinheiro quando ultrapassamos a velocidade permitida. Não seria mais nobre avisar os incautos e ganhar alguns trocados fazendo o bem?

Zelador
Nos prédios modernos, a função principal desse senhor (que antigamente consertava o chuveiro da gente) é dar advertências quando estacionamos o carro fora da vaga ou esquecemos de colocar o crachá no retrovisor. Quem mora lá no Mirante Alto da Lapa sabe do que estou falando.

Os amarelinhos
Esses, coitados, nem ganham dinheiro à medida que vão anotando no caderninho as placas dos carros que deveriam estar na garagem. Por isso mesmo, podiam ser bons samaritanos e avisar a gente que não está certo entupir a cidade de carros. Sem multar, claro.

Vendedores virtuais
Os piores, porque são dissimulados. Fingem que estão te dando exemplares gratuitos de revista, ou a assinatura de qualquer coisa, qualquer mesmo, mas para isso você precisa passar o número do cartão de crédito. Aí eles vêm com o papinho que você ganha três edições ou três semanas gratuitas da qualquer-coisa-que-parece-superlegal, mas terá que se lembrar de cancelar a assinatura na segunda semana. Aí já viu. Você nunca se lembra.

Fogo neles!

Wednesday, September 01, 2004

Santa

Não é para a fogueira, mas para o altar que vai hoje a nossa amiga Vacaleska. Um belo dia J. Louca aprontava mais uma das suas, reivindicando a atenção das amigas que estavam namorando e tinham mais o que fazer. Em seu draminha particular, dizia que estava só e que as amigas tinham se enfurnado na casa de meninos estranhos. Foi o suficiente para a pequenina sair-se com esta: “mas você nunca foi minha amiga… tá querendo o quê?”.
Aplausos, bravo e bis!

Tuesday, August 24, 2004

Errata

Comparsas de pasto, como posso sair mandando qualquer um para a fogueira sem antes contar minha história sobre a J. Louca? Sei que me precipitei ao queimar a Brown Cow (desculpem, o ódio era enorme!), por isso garanto que o mesmo erro não voltará a se repetir. Os maus bovinos vão ter que aguardar sua vez de arderem no fogo deste blog.

Não tardarei, em breve J. Louca irá para a fogueira novamente (e quantas vezes acharmos necessário).

Muuuuuuuuu para vocês!

Monday, August 23, 2004

Mídia... humpf!

Hoje eu vou tocar fogo na imprensa brasileira. Eu bem que ia ficar feliz se a Daine dos Santos ganhasse uma medalha, mas falar que ela frustrou o sonho dos brasileiros é ridículo. A menina é a quinta melhor do mundo (eu acho que é a primeira) e não está bom?
Já pra fogueira, seus jornalistas de meia-tigela! Ah, e se quiserem levar as romenas, a espanhola e a chinesinha junto, eu não ia me incomodar nadinha.

Thursday, August 19, 2004

Vaca-padrão

Tudo começou com J. Louca. É sério. A culpa é toda dela. Tenho pena dos que não sabem e, por isso, esta história servirá de alerta.
Éramos vacas felizes. Tínhamos todos os pastos do mundo a nossos pés e os touros nos amavam. Nosso grito de guerra era self-esteem, porque ela nunca nos faltou. Até J. Louca chegar.
Vacas, olhai vossas agendas no ano de 1996! Depois que eu, euzinha mesmo, assumo, introduzi esse vírus mortal em nosso curral, nossos dias de pasto verdinho se transformaram na mais pura lama.
Achamos carrapatos umas nas outras. Os touros nos chifraram. Esquecemos a letra da canção, porque J., bem, J. não entendia inglês.
Aliás, suas marcas registradas eram a “apucuntura”, o “no entanto” usado em vez de “por isso mesmo”, a “perca total do carro”, entre outras pérolas.
Mas vocês podem conferir. Se derem sorte, ela pode ser vista apresentando um jornal na pequenina cidade do interior. É a Ana Paula Padrão de lá.

Wednesday, August 18, 2004

A vaca mora ao lado

Vejam vocês, às vezes as ruminantes estão mais perto do que imaginamos... Pois dias desses estávamos tranqüilamente em casa cuidando de nossos afazeres, eu e Florisbela, quando toca o
interfone.

"Oi?"
"Vocês estão usando o banheiro social?"
"Agora, não."
"É que a moradora do apartamento de baixo disse que o banheiro dela está gotejando."
"Sei... mas acho que agora à noite não dá pra fazer nada, né? Podemos ver isso amanhã?"
"Claro, amanhã resolvemos."

Quando achávamos que a história estava terminada, eis que toca a campainha desesperadamente, várias vezes, a vizinha de baixo. Abri a porta e vi uma uva passa, bufando, pronta para pular em meu pescoço.
"Pois não?"
"Vocês estão usando o banheeeeeiro!!!"
"Bem, agora não, estávamos antes."
"Eu estou ouvindo vocês abrindo e fechando a torneeeeira!!!"
"Desculpe, a senhora está enganada."
"Meu banheiro está ficando alagaaaaado!!!"

Nisso, Florisbela aparece para ver a razão do furdunço, enrolada em uma toalha. Quando a Uva Passa viu a cena, perdeu o controle, achando que ela estava saindo do banho.

"Você estava tomando baaanho!!!"
"Não... eu..."
"Vá tomar banho na puta que o pariiiiu!!!"
"Senhora..."
"Sua puuuuutaaaa!!!"

Perplexidade da porta para dentro, insanidade da porta para fora. Tentei argumentar novamente.

"Olha, não há nada que possamos fazer. Amanhã resolvemos..."
"Amanhã o caraaaalho!!!"

Vários palavrões depois, outros vizinhos já gritando "sshiu!!", e a VACA finalmente voltou para seu andar. Confirmamos com o porteiro, o síndico, a irmã, o primo, todo mundo disse que a responsabilidade do ocorrido não tinha nada a ver com a gente, e que a VACA não tinha nada o que gritar em nosso apartamento. O pior é que fomos supereducadas com a VACA, enquanto ela nos xingou de todos os nomes que conhecia.

E mais: os funcionários do prédio disseram que essa VACA é a pessoa mais casca grossa que habita o edifício Alvorada, e que foi um baita azar morarmos logo acima dela.

A partir disso, catalogamos uma nova variedade de vaca: a VACA UVA PASSA, cuja principal característica é o MEDO D'ÁGUA.

And the winner is...

Brown Cow!

Vcs se lembram desse achocolatado líquido? Era ruim pra cacete! Ainda bem que deram um fim naquilo.

Bem que alguém podia dar um fim "nela" também... Pelo menos por hoje.

Quem vai para a fogueira hoje, meu povo?