Homenagem à J.Louca, esse blog foi criado para botarmos na fogueira toda e qualquer criatura tosca da face da terra.

Thursday, September 02, 2004

Agora sim

Posso botar na fogueira quem eu bem entender, huahuahuahuahua!
Me segurem, pois não serei nada piedosa.

Metamorfose

Era insignificante como os insetos. Tirando suas “divinas tetas”, nada de vaca tinha. Nenhuma de nós jamais seria tão ordinária. Era um projeto de gente que queria se aproveitar do nosso brilho, do nosso auge, para aparecer. Mas de nada valia, poucos se importavam. Eu, quase não a notava.
Eis que os anos se passaram…

Em um bela noite de 2004, enquanto passeava feliz da vida e acompanhada, esse serzinho cruza o meu caminho e pisa no meu calo – ou melhor, no meu pasto. Audaciosa como sempre, J. Lou joga seu charme vulgar sobre o meu bovino e, ainda por cima, debaixo da minha fuça:

(reprodução do diálogo)
- Oi, Bovino, tudo bem?
- Tudo, J.
- Você está com a Florisbela?
- Estou.
- Ah, que pena!


Pode?
Claro que não. De jeito nenhum!
O pior é que a lerda aqui nem se dava conta de que ela era capaz de semear a discórdia. Sempre a subestimei. A partir daí o mero inseto passou a ser uma jararacuçu em minha vida. Não pensei duas vezes em procurar as vacas Mimosa e Saralee, alvos da louca no passado, para dividir minha indignação. E agora, ao lado delas, faço parte deste blog, que nasceu não sei de onde, com o intuito de queimar gentinha impertinente como J. Lou. E vocês que nos lêem sintam-se à vontade para fazer deste lugar uma enorme e ardente fogueira.

Rapinas

Fogo nestas pessoas que vivem às custas da distração alheia:

Os homenzinhos dos radares particulares
A raça aí ganha dinheiro quando ultrapassamos a velocidade permitida. Não seria mais nobre avisar os incautos e ganhar alguns trocados fazendo o bem?

Zelador
Nos prédios modernos, a função principal desse senhor (que antigamente consertava o chuveiro da gente) é dar advertências quando estacionamos o carro fora da vaga ou esquecemos de colocar o crachá no retrovisor. Quem mora lá no Mirante Alto da Lapa sabe do que estou falando.

Os amarelinhos
Esses, coitados, nem ganham dinheiro à medida que vão anotando no caderninho as placas dos carros que deveriam estar na garagem. Por isso mesmo, podiam ser bons samaritanos e avisar a gente que não está certo entupir a cidade de carros. Sem multar, claro.

Vendedores virtuais
Os piores, porque são dissimulados. Fingem que estão te dando exemplares gratuitos de revista, ou a assinatura de qualquer coisa, qualquer mesmo, mas para isso você precisa passar o número do cartão de crédito. Aí eles vêm com o papinho que você ganha três edições ou três semanas gratuitas da qualquer-coisa-que-parece-superlegal, mas terá que se lembrar de cancelar a assinatura na segunda semana. Aí já viu. Você nunca se lembra.

Fogo neles!

Wednesday, September 01, 2004

Santa

Não é para a fogueira, mas para o altar que vai hoje a nossa amiga Vacaleska. Um belo dia J. Louca aprontava mais uma das suas, reivindicando a atenção das amigas que estavam namorando e tinham mais o que fazer. Em seu draminha particular, dizia que estava só e que as amigas tinham se enfurnado na casa de meninos estranhos. Foi o suficiente para a pequenina sair-se com esta: “mas você nunca foi minha amiga… tá querendo o quê?”.
Aplausos, bravo e bis!